horas mortas


E de que vale o tempo depois de tantas horas? E de que adianta star brilhando, se elas curvam se sobre mim e vão-se conquanto? O advento vento ad aeterni brando venta e sopra, dilata, e não a traz a mim, senão aos meus voláteis pensamentos que demoram ir-se embora. E a telha de amianto que dormia reza meus lentos devaneios. E vão quebrando cada vão momento em que vejo vastas horas. A madrugada adentre dentro adentro entro, sem piscar, sem porra nenhuma. Vai-te agora, dona dos meus iludidos e desmantelados verbos e adjetivos substantivados. Morra.

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